domingo, 24 de junho de 2012

Sempre há solução para tudo ...


A importância do perdão.


O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa.
Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.
Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:

 - Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. Desejo tudo de ruim para ele!

 Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:
- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito! Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola!

 O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado.
Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:

 - Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.

 O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:

 - Filho, como está se sentindo agora?
- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.

 O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:

 - Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.

 O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então, lhe diz ternamente:

 - Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você, o mau que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem e todas as consequências ficam sempre em nós mesmos.


domingo, 17 de junho de 2012

Quando abro a cada manhã a janela do meu quarto ...


Bom dia !! Tenha um domingo divertido e feliz ...


Seja pelo amor ou pela dor, haverá momentos em que algo nos tocará ...


Coragem, fé, esperança, paciência e trabalho ...


Em qualquer dificuldade, não nos esquecemos da oração.


A árvore nascente aguarda-te a bondade e a ...


Sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da gente.


Não exijas dos outros qualidades ...


A natureza não faz nada ...


A compaixão para com os animais ...


domingo, 3 de junho de 2012

Amor Impossível


Se você ama alguém que não lhe pode corresponder, lembre-se daqueles que não têm um amor ao menos para chorar suas lágrimas. Se o amor é uma conquista, alguns ainda não a alcançaram.
Se a pessoa que você ama já tem compromisso, evite viver uma relação paralela que poderá machucar seu coração. Nossos sentimentos comandam nossa vida, deixá-los à deriva é perigo para nossa própria sobrevivência.
Ninguém que se aventura numa relação paralela consegue dela sair sem marcas. Os motivos que levam alguém a tal aventura geralmente se enraízam em vidas passadas.
Quem ama nem sempre consegue correspondência com o ser amado. Às vezes nos deparamos com os amores platônicos ou não recíprocos. Respeitar os limites do outro é fundamental para nosso equilíbrio psíquico.
Quando você se deparar com um amor proibido atravessando seu percurso de vida, olhe para si mesmo e conscientize-se de que você não merece pagar preço tão alto por uma ligação que não possa ser postergada.
Se o seu amor não é correspondido ou é platônico e o outro não sabe nem lhe dá atenção, não espere que um milagre resolva a situação. Lance-se ao seu próprio destino buscando realizações superiores.
Não lamente a saída de alguém de sua vida. Reenquadre a posição que você deve ocupar na vida perante o futuro, sem aquela pessoa. O outro que saiu, apenas desocupou o espaço por você constituído. Permita que algo nobre ocupe devidamente aquele lugar.
Se você se encontra em solidão, observe à sua volta e verá que, mesmo acompanhada, muita gente está só. A companhia do amor é a paz da consciência e o pensamento voltado para o futuro.
Por contingências reencarnatórias, o amor entre duas pessoas poderá estar separado pelos laços de parentesco, pelo compromisso do outro, por expiações ou pela preferência sexual. Nesses casos, aja com cautela e equilíbrio, considerando que a separação imposta pela vida representa processo educativo em curso.
Muitas vezes tentamos colocar num ponto máximo de nossa vida, o amor a uma pessoa em lugar do amor a Deus, à vida ou, até mesmo, a si próprio. Esse amor exagerado tende a anular
quem a ele se entrega.
Em determinada fase de nossa vida nos encontramos com um outro que inunda nossa consciência alojando-se sem pedir licença, parecendo ser a única razão de existirmos. Muitas vezes se trata de fascinação movida por carências não atendidas. Valorização de si mesmo e autoestima, são fundamentais para o reequilíbrio psíquico.
As barreiras da posição social, do nível intelectual e outras erigidas pelo preconceito, são contingências que nos ensinam a grandeza da vida verdadeira, da qual somos originários e para a qual voltaremos como espíritos.
Se o amor possível está difícil, o impossível merece a nossa cautela para não se tornar uma armadilha cármica a nos aprisionar na teia das reencarnações expiatórias.
O amor não-amado, Jesus, soube entender os homens, face à ignorância espiritual da humanidade. O seu amor é o amor possível e libertador.
O amor não correspondido é aquele que devemos esquecer a fim de buscarmos outro amor, que preencherá nossa vida de felicidade e paz. A fixação nele é porta aberta à obsessão e a anulação de si mesmo.
O amor impossível nos aprisiona e nos faz estacionar diante da vida. Sua presença em nossa consciência e em nosso coração, impede-nos de crescer e evoluir.
Se não conseguimos realizar o amor que nos parece o máximo de nossa vida, lembremo-nos que um outro amor pode estar a nos esperar do outro lado da vida, confiante em nosso madurecimento antes da partida.
O amor dos entes queridos, que nos antecederam na viagem de retorno ao mundo espiritual, bem como daqueles que pertenceram ao nosso passado reencarnatório, estará sempre presente em nossas vidas na medida em que permaneçamos trabalhando em favor do amor e para que o amor alcance os que dele carecem.
Amanhã poderemos estar diante de algo muito importante do que aquele amor que nos impede o crescimento. Na manhã seguinte, certamente o dia poderá ser mais acolhedor. Acredite no amor possível, é ele que nos faz crescer.
Jesus nos ensinou que o amor é sempre possível àquele que pensa no bem.

Audenáuer Novaes