quinta-feira, 2 de outubro de 2008

OMISSÃO - Emmanuel


Asseveras não haver praticado o mal; contudo, re­flete no bem que deixaste a distância.

Não permitas que a omissão se erija em teu cami­nho, por chaga irremediável.


Imagina-te à frente do amigo necessitado a quem podes favorecer,

Não te detenhas a examinar processos de auxilio.

É possível que amanhã não mais consigas vê-lo com os olhos da própria carne.
Supõe-te ao pé do companheiro sofredor, a quem desejas aliviar.


Não demores o socorro preciso.É provável que o abraço de hoje seja o inicio de longo adeus.
Não adies o perdão, nem atrases a caridade.
Abençoa, de imediato, os que te firam com o reben­que da injuria, e ampara, sem condições, os que te co­mungam a experiência.
Se teus pais, fatigados da luta, são agora problemas em teu caminho, apóia-os com mais ternura.

Se teus filhos, intoxicados de ilusão, te impõem do­res amargas, bendize-lhes a presença.
Se o trabalho espera por tuas mãos, arranja tempo para fazê-lo.
Se a concórdia te pede cooperação, não retardes o atendimento.
Não percas a divina oportunidade de estender a ale­gria.

Tudo o que enxergas, entre os homens, usando a visão física, é moldura passageira de almas e forças em movimento.
Faze, em cada minuto, o melhor que puderes.
Seja qual for a dificuldade, não desertes do amor que todos devemos uns aos outros.
E se recebes, em tro­ca, pedra e ódio, vinagre e fel, sorri e auxilia sempre, porque é possível estejas ainda hoje, na Terra, diante dos outros, ou os outros diante de ti pela última vez.

Do livro Justiça Divina. Psicografia de Francisco Candido Xavier

Nenhum comentário: